segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Um texto sobre o trabalho dos arqueólogos

Já que estamos incorporando o papel do arqueólogo, em nossas aulas, vale a pena ler este texto de Mara Figueira, retirado da Revista Ciência Hoje das Crianças "Quando crescer vou ser arqueólogo, para conhecer um pouco deste profissional que desenterra o passado das civilizações…"



Quando piratas chegam a uma ilha, pode apostar: tem tesouro por perto. Para encontrar o tradicional baú cheio de moedas de ouro, eles seguem um mapa e, no final da história, ficam ricos. É claro que você não acredita na existência de tesouros embaixo da terra, mas... deveria acreditar! Afinal, eles existem. Não o tal baú de ouro, mas vestígios da presença de grupos humanos de milhares de anos atrás - como pedaços de cerâmicas, de ferramentas e de fogueiras - que são preciosas peças do nosso passado.
Os caçadores desse tesouro, que também inclui as pinturas feitas em rochas, são os arqueólogos. Ao contrário dos piratas, eles não têm um mapa com um 'X' indicando onde estão os objetos deixados pelos povos que desapareceram. Precisam encontrar sozinhos. O problema é que as ferramentas, as cerâmicas e os outros objetos usados por grupos humanos do passado podem estar bem escondidos, porque, com o passar do tempo, eles foram sendo cobertos por sedimentos, que formaram camadas espessas.
O trabalho de investigação do arqueólogo está em retirar essas camadas de terra para tentar encontrar os objetos. Mas não pense que ele escava em qualquer lugar. A escavação só começa se houver indícios de que grupos humanos viveram naquele local. Que indícios são esses?
As pinturas rupestres, por exemplo. As figuras pintadas nas rochas, como nas paredes das cavernas, precedem a escrita e representam os temas e animais valorizados pelas pessoas que habitavam determinado lugar. Em regiões de clima frio, as grutas e cavernas - locais que oferecem proteção contra possíveis agressões de animais de grande porte - têm grande probabilidade de terem sido habitadas por pequenos grupos humanos. Da mesma forma, um lugar onde é fácil encontrar água em período seco poderia ser o espaço escolhido por outro grupo para viver.
Analisada a região, a escavação pode começar. Mas não pense também que o trabalho do arqueólogo termina quando ele encontra vestígios humanos pré-históricos - isto é, de períodos anteriores à invenção da escrita. Ele precisa estudar as ferramentas, as cerâmicas, os utensílios encontrados para tirar conclusões sobre a cultura e a história dos povos que os fabricaram e usaram. Mesmo que não encontre objetos, o arqueólogo pode escavar e encontrar diferentes camadas de sedimento. Com isso, é possível definir se o solo foi utilizado para a agricultura, por exemplo. Mesmo restos de fogueiras são importantes, pois analisando os pedaços de carvão, é possível saber em que época aquele local foi habitado.
Já pensou como deve ser bom descobrir coisas tão interessantes e importantes sobre o nosso passado? A arqueóloga Anne-Marie Pessis, da Fundação Museu do Homem Americano, no Piauí, diz que o melhor da profissão é justamente a possibilidade de fazer descobertas inesperadas, surpreendentes e encontrar maravilhas, como as pinturas rupestres. Mas ela conta que o arqueólogo também enfrenta dificuldades...
Você conseguiria ficar muito tempo longe de casa, sem conforto, sem a sua família e... sem banheiro? E o que acha de picadas de insetos? Quem quiser ser arqueólogo deve estar pronto para enfrentar esse tipo de situação e ter espírito de equipe, pois as expedições são feitas em grupo.
Além disso, a formação do arqueólogo envolve muitas disciplinas. Ele precisa saber ciências naturais, como geologia, e também estudar ciências humanas, como antropologia e história. No Brasil, ainda estão sendo organizados cursos de graduação em arqueologia. Por isso, quem quiser ser arqueólogo precisa cursar, preferencialmente, biologia, geologia ou história e, depois, se especializar em arqueologia, fazendo mestrado. Acontece que só há mestrado na Universidade Federal de Pernambuco e na Universidade de São Paulo. Logo, se você quiser ser arqueólogo e não morar em um desses estados, terá como primeiro desafio enfrentar a saudade de casa...

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Os cegos e o elefante - Um conto budista que vai te ajudar a pensar sobre o que é história


Os cegos e o elefante Há muitos anos vivia na Índia um rei sábio e muito culto. Já havia lido todos os livros de seu reino. Seus conhecimentos eram numerosos como os grãos de areia do Rio Ganges. Muitos súditos e ministros, para agradar o rei, também se aplicaram aos estudos e às leituras dos velhos livros. Mas viviam disputando entre si quem era o mais conhecedor, inteligente e sábio. Cada um se arvorava em ser o dono da verdade e menosprezava os demais.   O rei se entristecia com essa rivalidade intelectual. Resolveu, então, dar-lhes uma lição. Chamou-os todos para que presenciassem uma cena no palácio. Bem no centro da grande sala do trono estavam alguns belos elefantes. O rei ordenou que os soldados deixassem entrar um grupo de cegos de nascença.   Obedecendo às ordens reais, os soldados conduziram os cegos para os elefantes e, guiando-lhes as mãos, mostraram-lhes os animais. Um dos cegos agarrou a perna de um elefante; o outro segurou a cauda; outro tocou a barriga; outro, as costas; outro apalpou as orelhas; outro, a presa; outro, a tromba.   O rei pediu que cada um examinasse bem, com as mãos, a parte que lhe cabia. Em seguida, mandou-os vir à sua presença e perguntou-lhes:   – Com que se parece um elefante?   Começou uma discussão acalorada entre os cegos.   Aquele que agarrou a perna respondeu: – O elefante é como uma coluna roliça e pesada.   – Errado! – interferiu o cego que segurou a cauda. – O elefante é tal qual uma vassoura de cabo maleável.   – Absurdo! – gritou aquele que tocou a barriga. – É uma parede curva e tem a pele semelhante a um tambor.   – Vocês não perceberam nada – desdenhou o cego que tocou as costas. – O elefante parece-se com uma mesa abaulada e muito alta.   – Nada disso! – resmungou o que tinha apalpado as orelhas. – É como uma bandeira arredondada e muito grossa que não para de tremular.   – Pois eu não concordo com nenhum de vocês – falou alto o cego que examinara a presa. – Ele é comprido, grosso e pontiagudo, forte e rígido como os chifres.   – Lamento dizer que todos vocês estão errados – disse com prepotência o que tinha segurado a tromba. – O elefante é como a serpente, mas flutua no ar.   O rei se divertiu com as respostas e, virando-se para seus súditos e ministros, disse-lhes:   – Viram? Cada um deles disse a sua verdade. E nenhuma delas responde corretamente a minha pergunta. Mas se juntarmos todas as respostas poderemos conhecer a grande verdade. Assim são vocês: cada um tem a sua parcela de verdade. Se souberem ouvir e compreender o outro e se observarem o mundo de diferentes ângulos, chegarão ao conhecimento e à sabedoria.                                 (Conto do budismo chinês. Extraído de DOMINGUES, Joelza Ester. História em Documento. Imagem e texto. São Paulo: FTD, 2012.)

Extraído do site: http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/um-conto-para-a-primeira-aula-de-historia/

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Volta às Aulas! Feliz 2018!



            Que 2018 seja um ano de muitas realizações e possibilidades. Que possamos ensinar e aprender juntos!! Um bom começo de ano letivo para todos. Beijoca da Profª Fernanda!!!

domingo, 22 de outubro de 2017

Um pouquinho de Mitologia... A Origem da Deusa Atena

Guerras Médicas: 300 de Esparta


Este vídeo fala sobre a Batalha de Termópilas... Além de assistir ao vídeo, vale a pena se aprofundar  clicando aqui... A verdadeira história dos 300 de Esparta... 

domingo, 17 de setembro de 2017

A era Vargas



Esse documentário conta-nos sobre a Era Vargas (1930-1945). O historiador Boris Fausto analisa o governo desde a revolução que  colocou Vargas no poder, apoiada pelos tenentes,  até o momento da 2ª Guerra Mundial em que o presidente acabou decidindo pelas forças democráticas. Getúlio Vargas marcou seu governo pelo nacionalismo, centralismo, trabalhismo e populismo. Vale a pena conferir... Bons estudos 

terça-feira, 29 de agosto de 2017

IMPÉRIO BRASILEIRO 1822 A 1889

Queridos alunos este vídeo está bem didático e vai ajudar muito no entendimento da história do Brasil... Este vídeo foi extraído do youtube https://www.youtube.com/watch?v=n_c145jhyT0... Bons estudos!


domingo, 21 de maio de 2017

Como criar uma apresentação no PowerPoint


Queridos alunos dos 6º anos... Estou postando aqui algumas vídeos aulas que poderão auxiliá-los a mexer no programa Power Point... Uma grande ferramenta para os trabalhos escolares de vocês... Beijos...


quinta-feira, 23 de março de 2017

27 - O Absolutismo na França e o século XVII - História - Ens. Médio - T...

Pessoal essa teleaula é uma revisão do que aprendemos em aula... Esse vídeo aborda o Absolutismo, Mercantilismo e as Revoluções Inglesas do século XVII. Acredito que possa ajudar vocês nos estudos... Beijinhos...