Pessoal, como vimos em aula os estudos arqueológicos são constantemente atualizados. Os cientistas não param de pesquisar, e novas descobertas são feitas continuamente. Veja a reportagem abaixo de Fernando Bumbeers sobre a descoberta de tatuagens em múmia, extraída da Revista Galileu, de 29 de janeiro de 2015.
Nada de estrelas, corações, diamantes, coroas ou símbolos do infinito. As tatuagens de Ötzi, o Homem de Gelo, uma das múmias mais antigas e conservadas do mundo, não são nem um pouco clichê - exceto por uma “quase” cruz. Os 61 desenhos encontrados pelo corpo são linhas retas paralelas e estão concentrados em suas pernas e braços. Também foram descobertas tatuagens antes desconhecidas em sua caixa torácica.
Desde que foi encontrado nos Alpes de Venoste, em 1991, os cientistas sabiam da existência das tatuagens de Ötzi, mas por conta do escurecimento da pele e do jeito que o corpo estava dobrado era difícil ver os traços. Ao todo foram localizados 61 desenhos, considerados as tattoos mais antigas do mundo.
Os antropólogos usaram uma técnica inovadora de fotografia para localizar e mapear a extensa lista de tatuagens de Ötzi. Várias fotos foram tiradas de ângulos diferentes do corpo da múmia, depois um software foi usado pra calcular o relevo dos desenhos.
As 61 tattoos de Ötzi medem de 0,7 a 4 cm e foram divididas em 19 grupos. São praticamente todas iguais: um conjunto de três ou quatro retas paralelas e simétricas, exceto por duas tatuagens em formato de cruz, localizadas no joelho esquerdo e no tornozelo esquerdo.
Terapêutico, simbólico ou religioso?
Antropólogos acreditavam que as tatuagens pré-históricas eram marcas de algum tratamento terapêutico, por conta da coincidência dos locais tatuados com pontos da acupuntura. Mas após a descoberta da tatuagem na caixa torácica de Ötzi, cientistas ficaram em dúvida sobre seu o significado. Isso sem falar das tattos em formatos de cruz, que podem trazer algum sentido religioso.
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